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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

6ª parte - Ousadia e Coragem

Ousadia e coragem

Muita pressão!

            Daniel Bruneti era um menino de 1,80 metros, moreno, o cabelo castanho escuro com o corte da moda, olhos castanhos claros, usava jeans e camiseta com a manga curta. Gostava de mostrar que praticava esportes e tinha o braço sarado. Ele se mostrava seguro de si em alguns momentos, mas tímido em muitos outros, se preocupava com as pessoas a sua volta, mas não admitia um erro, seus defeitos eram sempre justificados pelos erros dos outros: pais, amigos, professores. Dificilmente pediria perdão. Mas não gostava de ver alguém sendo injustiçado e queria prontamente resolver tudo da maneira que achava certo, do jeito dele. Raramente pedia conselho. Com esse ar de tímido, sedutor e esquentado em algumas vezes era alvo de muitas críticas.
            Daniel também precisava agüentar a pressão em casa. Ele é filho do pastor Miguel Sanches, tem uma irmã, ela é 3 anos mais velha que o Daniel e mora fora, está passando uma temporada nos EUA, estudando e trabalhando, ela é a doce Mariana. E um irmão que já está casado há 2 anos, o ponderado Pedro que esse ano completa 24 anos.. Ele é o mais novo, e no julgamento do pai o mais rebelde, como Diria o Pastor Miguel – Que difícil esse menino.
            Para Daniel era difícil mesmo, tinha que cumprir várias regras e agüentar a máxima de sempre: - você é filho de pastor, tem que dar o exemplo. Ele não queria dar o exemplo e não pediu para ser filho de pastor. Era assim que ele pensava, mas o que ele pensava não ajudava muito.
            Na verdade Daniel estava confuso que caminho seguir, e para ele parecia que os outros colegas da sua idade não precisavam pensar nisso, eles iam vivendo sem se preocupar no como. Um dia ele queria muito abrir o coração e ser o que ele chamava de “perfeito”, em outro momento queria jogar tudo pro ar e não se importar com nada e com ninguém. Contudo os pensamentos invadiam sua mente e vinham como um tsunami e não sabia o que fazer.
            Depois de conhecer a Maria e de tentar disfarçar que já estava interessado nela na saída do colégio, o Pai de Daniel foi buscá-lo.
            - Como foi o dia na escola, tudo bem?.
            - Tudo. Respondeu Daniel, indiferente ao pai, olhando para fora do carro e com jeito de quem não quer conversar. O pai olhou e percebeu que o filho mostrava uma fisionomia diferente, como nunca ele tinha reparado, mas não soube identificar o que era, não parecia problemas, mas era estranho.
            - Você precisa fazer a arte do logo para a festa Daniel. Estou precisando disso! Ele foi falando enquanto estacionava o carro na garagem de casa.
            - Eu vou fazer pai. Daniel pega sua mochila, desce do carro e grita - To com fome mãe.
            O Senhor Miguel olha para o filho e fica preocupado, mas espera, dando um voto de confiança.
            - O almoço está quase pronto, espera cinco minutos. A mãe responde e olha pra ele - Ta tudo bem?
            - Tá, por quê?
            - Você está diferente hoje. A mãe olha desconfiada de que aconteceu alguma coisa. Daniel sorri para a mãe e vai para o quarto colocar sua mochila.
            Ele sabe que está acontecendo alguma coisa, e ele não para de pensar nela, na Maria. Quando entra no quarto, senta na cama, fica paralisado por alguns segundos, lembrando do rosto, do cabelo, do sorriso.
            - Como será que ela é? fala em voz alta.
            - Quem Daniel? Pergunta sua mãe que tinha ido ao quarto falar que o almoço já estava pronto. Aliás, sua especialidade era chegar nos lugares sem ser percebida e com isso sempre ouvia mais do que o necessário, não fazia por mal, mas isso irritava  Daniel e os outros filhos também. Ana Maria era calma e perspicaz, conseguia entender o que estava acontecendo olhando nos olhos da pessoa. Ficava boa parte do dia em casa, mas realiza trabalhos com as mulheres na igreja 3 vezes por semana ensinando-as a fazer trabalhos manuais. Era conselheira e amiga.
            - Ah! Nada mãe, estou falando bobagens. Ela olhou para o filho, sabendo que tinha coisa errada, mas começou a entender o errado da história e diz - O almoço está pronto.
            Depois do almoço, Daniel sempre gostou de dormir e logo depois precisava estudar, mas estudar não é o que ele gostava de fazer, mas era a obrigação dele, como dizia seu pai.
            Daniel estava revirando as páginas de um livro quando o pai chegou ao quarto.
            - Daniel você fez a arte pra mim? Dessa vez a pergunta não saiu num tom amigável, mas como cobrança.
            - Ainda não pai. Daniel responde ao pai como se fosse obvio que ele ainda não tinha feito, pois estava estudando
            - Eu preciso dela, se você não puder fazer me fala que eu peço para outra pessoa. Falou, perdendo a paciência.
            - Eu não falei que vou fazer, espera um pouco, eu “to” estudando. Ele responde gritando e no mesmo momento percebe que fez uma burrada. Há um silêncio no quarto, Daniel até queria pedir desculpas no mesmo momento, mas ficou quieto.
            O Pai pensou um pouco nas palavras, e soltou.
            - Daniel você está de castigo, falou devagar e muito bravo, esse final de semana não vai sair, eu só te fiz uma pergunta, você não pode falar comigo em meio aos gritos, não é mais para fazer a arte, pois não quero que alguém a faça com tanto rancor, vou pedir a outra pessoa que eu tenho certeza, fará com muita vontade. Encerrou o pai que estava com vontade de pegar a varinha e bater em Daniel.
            - Mas pai, nós vamos para  a pizzaria...
            - Castigo Daniel, assunto encerrado. O Senhor Miguel saiu do quarto e foi conversar com a esposa.
            - Que raiva, não vou ao aniversário da Ana. Por que eu fui falar daquele jeito? Que raiva, meu pai nunca entende. Ele pensa que é o que?
            Daniel olha para o computador que está a sua frente, olha os cadernos, tem vontade de esmurrar alguma coisa, verifica se tem alguém no MSN e percebe que alguém quer te adicionar, ele olha o nome da pessoa e o coração palpita mais forte quando lê “Maria”.a em casa, mas realiza trabalhos com as mulheres na igreja 3 vezes por semana ensinando-as a fazer trabalhos manuais. Era conselheira e amiga.
            - Ah! Nada mãe, estou falando bobagens. Ela olhou para o filho, sabendo que tinha coisa errada, mas começou a entender o errado da história e diz - O almoço está pronto.
            Depois do almoço, Daniel sempre gostou de dormir e logo depois precisava estudar, mas estudar não é o que ele gostava de fazer, mas era a obrigação dele, como dizia seu pai.
            Daniel estava revirando as páginas de um livro quando o pai chegou ao quarto.
            - Daniel você fez a arte pra mim? Dessa vez a pergunta não saiu num tom amigável, mas como cobrança.
            - Ainda não pai. Daniel responde ao pai como se fosse obvio que ele ainda não tinha feito, pois estava estudando
            - Eu preciso dela, se você não puder fazer me fala que eu peço para outra pessoa. Falou, perdendo a paciência.
            - Eu não falei que vou fazer, espera um pouco, eu “to” estudando. Ele responde gritando e no mesmo momento percebe que fez uma burrada. Há um silêncio no quarto, Daniel até queria pedir desculpas no mesmo momento, mas ficou quieto.
            O Pai pensou um pouco nas palavras, e soltou.
            - Daniel você está de castigo, falou devagar e muito bravo, esse final de semana não vai sair, eu só te fiz uma pergunta, você não pode falar comigo em meio aos gritos, não é mais para fazer a arte, pois não quero que alguém a faça com tanto rancor, vou pedir a outra pessoa que eu tenho certeza, fará com muita vontade. Encerrou o pai que estava com vontade de pegar a varinha e bater em Daniel.
            - Mas pai, nós vamos para  a pizzaria...
            - Castigo Daniel, assunto encerrado. O Senhor Miguel saiu do quarto e foi conversar com a esposa.
            - Que raiva, não vou ao aniversário da Ana. Por que eu fui falar daquele jeito? Que raiva, meu pai nunca entende. Ele pensa que é o que?

            Daniel olha para o computador que está a sua frente, olha os cadernos, tem vontade de esmurrar alguma coisa, verifica se tem alguém no MSN e percebe que alguém quer te adicionar, ele olha o nome da pessoa e o coração palpita mais forte quando lê “Maria”.

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