Ousadia e coragem
Muita pressão!
Daniel Bruneti era um menino de 1,80
metros, moreno, o cabelo castanho escuro com o corte da moda, olhos castanhos
claros, usava jeans e camiseta com a manga curta. Gostava de mostrar que
praticava esportes e tinha o braço sarado.
Ele se mostrava seguro de si em alguns momentos, mas tímido em muitos outros,
se preocupava com as pessoas a sua volta, mas não admitia um erro, seus
defeitos eram sempre justificados pelos erros dos outros: pais, amigos,
professores. Dificilmente pediria perdão. Mas não gostava de ver alguém sendo
injustiçado e queria prontamente resolver tudo da maneira que achava certo, do
jeito dele. Raramente pedia conselho. Com esse ar de tímido, sedutor e
esquentado em algumas vezes era alvo de muitas críticas.
Daniel também precisava agüentar a
pressão em casa. Ele é filho do pastor Miguel Sanches, tem uma irmã, ela é 3
anos mais velha que o Daniel e mora fora, está passando uma temporada nos EUA,
estudando e trabalhando, ela é a doce Mariana. E um irmão que já está casado há
2 anos, o ponderado Pedro que esse ano completa 24 anos.. Ele é o mais novo, e
no julgamento do pai o mais rebelde, como Diria o Pastor Miguel – Que difícil
esse menino.
Para Daniel era difícil mesmo, tinha
que cumprir várias regras e agüentar a máxima de sempre: - você é filho de pastor,
tem que dar o exemplo. Ele não queria dar o exemplo e não pediu para ser filho
de pastor. Era assim que ele pensava, mas o que ele pensava não ajudava muito.
Na verdade Daniel estava confuso que
caminho seguir, e para ele parecia que os outros colegas da sua idade não
precisavam pensar nisso, eles iam vivendo sem se preocupar no como. Um dia ele
queria muito abrir o coração e ser o que ele chamava de “perfeito”, em outro
momento queria jogar tudo pro ar e não se importar com nada e com ninguém. Contudo
os pensamentos invadiam sua mente e vinham como um tsunami e não sabia o que
fazer.
Depois de conhecer a Maria e de
tentar disfarçar que já estava interessado nela na saída do colégio, o Pai de
Daniel foi buscá-lo.
- Como foi o dia na escola, tudo bem?.
- Tudo. Respondeu Daniel,
indiferente ao pai, olhando para fora do carro e com jeito de quem não quer
conversar. O pai olhou e percebeu que o filho mostrava uma fisionomia
diferente, como nunca ele tinha reparado, mas não soube identificar o que era,
não parecia problemas, mas era estranho.
- Você precisa fazer a arte do logo
para a festa Daniel. Estou precisando disso! Ele foi falando enquanto
estacionava o carro na garagem de casa.
- Eu vou fazer pai. Daniel pega sua
mochila, desce do carro e grita - To com fome mãe.
O Senhor Miguel olha para o filho e
fica preocupado, mas espera, dando um voto de confiança.
- O almoço está quase pronto, espera
cinco minutos. A mãe responde e olha pra ele - Ta tudo bem?
- Tá, por quê?
- Você está diferente hoje. A mãe
olha desconfiada de que aconteceu alguma coisa. Daniel sorri para a mãe e vai
para o quarto colocar sua mochila.
Ele sabe que está acontecendo alguma
coisa, e ele não para de pensar nela, na Maria. Quando entra no quarto, senta
na cama, fica paralisado por alguns segundos, lembrando do rosto, do cabelo, do
sorriso.
- Como será que ela é? fala em voz
alta.
- Quem Daniel? Pergunta sua mãe que
tinha ido ao quarto falar que o almoço já estava pronto. Aliás, sua
especialidade era chegar nos lugares sem ser percebida e com isso sempre ouvia
mais do que o necessário, não fazia por mal, mas isso irritava Daniel e os outros filhos também. Ana Maria
era calma e perspicaz, conseguia entender o que estava acontecendo olhando nos
olhos da pessoa. Ficava boa parte do dia em casa, mas realiza trabalhos com as
mulheres na igreja 3 vezes por semana ensinando-as a fazer trabalhos manuais.
Era conselheira e amiga.
- Ah! Nada mãe, estou falando
bobagens. Ela olhou para o filho, sabendo que tinha coisa errada, mas começou a
entender o errado da história e diz - O almoço está pronto.
Depois do almoço, Daniel sempre gostou
de dormir e logo depois precisava estudar, mas estudar não é o que ele gostava
de fazer, mas era a obrigação dele, como dizia seu pai.
Daniel estava revirando as páginas
de um livro quando o pai chegou ao quarto.
- Daniel você fez a arte pra mim?
Dessa vez a pergunta não saiu num tom amigável, mas como cobrança.
- Ainda não pai. Daniel responde ao
pai como se fosse obvio que ele ainda não tinha feito, pois estava estudando
- Eu preciso dela, se você não puder
fazer me fala que eu peço para outra pessoa. Falou, perdendo a paciência.
- Eu não falei que vou fazer, espera
um pouco, eu “to” estudando. Ele responde gritando e no mesmo momento percebe
que fez uma burrada. Há um silêncio no quarto, Daniel até queria pedir
desculpas no mesmo momento, mas ficou quieto.
O Pai pensou um pouco nas palavras,
e soltou.
- Daniel você está de castigo, falou
devagar e muito bravo, esse final de semana não vai sair, eu só te fiz uma
pergunta, você não pode falar comigo em meio aos gritos, não é mais para fazer
a arte, pois não quero que alguém a faça com tanto rancor, vou pedir a outra
pessoa que eu tenho certeza, fará com muita vontade. Encerrou o pai que estava
com vontade de pegar a varinha e bater em Daniel.
- Mas pai, nós vamos para a pizzaria...
- Castigo Daniel, assunto encerrado.
O Senhor Miguel saiu do quarto e foi conversar com a esposa.
- Que raiva, não vou ao aniversário
da Ana. Por que eu fui falar daquele jeito? Que raiva, meu pai nunca entende.
Ele pensa que é o que?
Daniel olha para o computador que
está a sua frente, olha os cadernos, tem vontade de esmurrar alguma coisa,
verifica se tem alguém no MSN e percebe que alguém quer te adicionar, ele olha
o nome da pessoa e o coração palpita mais forte quando lê “Maria”.a em casa, mas realiza trabalhos com as
mulheres na igreja 3 vezes por semana ensinando-as a fazer trabalhos manuais.
Era conselheira e amiga.
- Ah! Nada mãe, estou falando
bobagens. Ela olhou para o filho, sabendo que tinha coisa errada, mas começou a
entender o errado da história e diz - O almoço está pronto.
Depois do almoço, Daniel sempre gostou
de dormir e logo depois precisava estudar, mas estudar não é o que ele gostava
de fazer, mas era a obrigação dele, como dizia seu pai.
Daniel estava revirando as páginas
de um livro quando o pai chegou ao quarto.
- Daniel você fez a arte pra mim?
Dessa vez a pergunta não saiu num tom amigável, mas como cobrança.
- Ainda não pai. Daniel responde ao
pai como se fosse obvio que ele ainda não tinha feito, pois estava estudando
- Eu preciso dela, se você não puder
fazer me fala que eu peço para outra pessoa. Falou, perdendo a paciência.
- Eu não falei que vou fazer, espera
um pouco, eu “to” estudando. Ele responde gritando e no mesmo momento percebe
que fez uma burrada. Há um silêncio no quarto, Daniel até queria pedir
desculpas no mesmo momento, mas ficou quieto.
O Pai pensou um pouco nas palavras,
e soltou.
- Daniel você está de castigo, falou
devagar e muito bravo, esse final de semana não vai sair, eu só te fiz uma
pergunta, você não pode falar comigo em meio aos gritos, não é mais para fazer
a arte, pois não quero que alguém a faça com tanto rancor, vou pedir a outra
pessoa que eu tenho certeza, fará com muita vontade. Encerrou o pai que estava
com vontade de pegar a varinha e bater em Daniel.
- Mas pai, nós vamos para a pizzaria...
- Castigo Daniel, assunto encerrado.
O Senhor Miguel saiu do quarto e foi conversar com a esposa.
- Que raiva, não vou ao aniversário
da Ana. Por que eu fui falar daquele jeito? Que raiva, meu pai nunca entende.
Ele pensa que é o que?
Daniel olha para o computador que
está a sua frente, olha os cadernos, tem vontade de esmurrar alguma coisa,
verifica se tem alguém no MSN e percebe que alguém quer te adicionar, ele olha
o nome da pessoa e o coração palpita mais forte quando lê “Maria”.
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