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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"Técnico"; "Na escola" 3a parte

Não pergunte ‘por que’, pergunte ‘para quê’”.
Técnico

- Alô?
- Por favor, poderiam enviar um técnico para a Escola Estudar no Bairro Primavera, estamos com um vazamento na porta do Colégio.
- Ok, estou mandando.
- Precisamos enviar um técnico para a Escola Estudar. Ricardo desliga o telefone e olha para a tela do computador preocupado.
- Por quê? Pergunta Clara sem se virar para o lado, ocupada com o seu trabalho.
- O diretor acabou de ligar falando que tem um vazamento lá. E você viu esse e-mail que acabou de chegar?
- Faça uma chamada e pede para o Paulo ir até o local. Precisamos mandar alguém pra lá urgente! Aquele diretor fica “super bravo” quando os técnicos demoram pra chegar. E, que e-mail? Eu não vi nada. Vou entrar aqui no meu pra ver. Quem mandou?
- Miriam, mande alguns técnicos para o Bairro Primavera, na Rua Uruguaiana na altura do número 1250. Falou apressadamente e com um tom de urgência.
- Ixi, é a escola da minha filha. O que aconteceu? Ficando preocupada.
- Um vazamento. E parece ser sério!
- Esta bem, já estou emitindo uma ordem. Ela o faz apressadamente, ela conhece o dono do colégio e já começou a imaginar como ele deve estar preocupado com toda situação. Pensou – preciso ligar para Maria, hoje é a tão sonhada viagem dela. Ela deve estar ansiosa.

Na Escola

- Eles chegaram! Gritou Ulisses sorrindo, e pensou agora estaria tudo resolvido. Conseguiu até respirar mais aliviado.

- Já estava na hora! Falou o Sr. Mauro com ar de autoridade e muito preocupado, saindo de onde estava parado olhando o vazamento como se tivesse o poder de arrumar tudo àquilo com a força da mente e indo em direção até o técnico.

            Os técnicos já tinham cortado a água, abriram um buraco e toda a escola iria ficar sem água por pelos menos 24 horas, abriu-se um buraco bem maior que o esperado no portão e os alunos deveriam sair por outra portaria.
            Dois homens trabalhando, o grupo da escola olhava curioso, tentando entender o que tinha acontecido e averiguando o que os técnicos iriam fazer para arrumar aquele estrago. De repente ouve-se um grito de dor. Todos olharam desesperados. E viram que uma pessoa tinha caído no buraco que os técnicos haviam feito para arrumar o vazamento.
            Era Maria, ela nem percebeu que tinham várias pessoas trabalhando na portaria do colégio e que todos os alunos estavam saindo por outro lugar. Daniel tentou avisá-la, mas foi tarde demais.
            Alguns correram em direção a Maria, ela chorava muito, dois homens tentaram tirá-la do buraco, mas ela gritou tanto que eles desistiram e pediram para chamar a ambulância.
Maria sentiu uma dor lancinante percorrer o corpo quando tentaram tirá-la do buraco.

- Ela quebrou o pé. Disse Mauro tentando dar um laudo médico.

- Tenta mexer o seu pé? Pediu o João.

- Ai. Dói demais, não consigo. Choramingou Maria.

- Ixi, ela quebrou o pé. Pede pra chamar a ambulância. Ordena o Sr. Mauro coçando a cabeça.
- Já chamaram. Disse um dos técnicos.
Maria estava com aspecto pálido, parecia que iria desmaiar, então Daniel se aproximou – Está tudo bem? Ele olhou para ela com vontade de abraçá-la, beijá-la e até gostou, por ela ter caído naquele buraco. Sentiu-se um crápula, pensando assim. Ele segurou na mão dela com muito carinho. Ela abriu os olhos e falou com dificuldade e chorando.

- Estou sentindo uma dor terrível, não consigo mexer minha perna. Maria não conseguia retribuir o carinho de Daniel.

- Eu tentei te avisar, mas acho que só atrapalhei. Ele disse olhando em seus olhos, como quem tenta falar “Eu te amo, olha pra mim”. Mas ele não disse nada, seus olhos brilhavam, mas ele não tinha coragem de se declarar para ela.
Maria recobrou as forças e falou devagar.

- Tudo bem, minha mãe vive falando que eu preciso prestar mais atenção por onde ando. Obrigada! Nesse momento ela caiu em um choro desesperado, todos olharam para ela e perguntavam “o que foi?” “O que aconteceu?”, Daniel ficou desconsertado, não sabia o que falar, até pensou que ela não tinha gostado da maneira como ele olhara para ela, porém o choro dela não era nada sério, ou melhor, não era sério para os outros, ou para a sua saúde. Era sério para Maria, pois ela se lembrou da viagem... Daniel tentou abraçá-la, deixá-la mais calma, mas nada a acalmava, por tanto tempo havia sonhado com aquela viagem e agora, o que poderia ter acontecido com seu tornozelo que doía tanto, será que poderia atrapalhar tudo o que tinha planejado... Ouviu-se o sinal da sirene ficando cada vez mais forte.
            Algumas pessoas estavam por volta de Maria. Juliana tentou de todas as formas aproximar-se, era a melhor amiga, mas ninguém deixou. Só falavam que tinham que se afastar para deixá-la livre, mas na verdade tinha uma multidão de professores, funcionários por volta dela e Juliana não teve nem chance de falar que estava por perto, ela viu de longe colocarem Maria na maca e levarem para dentro da ambulância. Daniel foi até a ambulância com ela, lhe deu um beijo no rosto, e então se afastou e os paramédicos fecharam a porta. Maria foi embora. Depois que a ambulância saiu, Juliana conseguiu conversar com Daniel e perguntar o que tinha acontecido.


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