Alexia, filha da Angélica! Lindas! |
Durante os seis pr imeiros meses de gestação, eu pr aticamente só vomitei! Mas a gestação em si foi tranquila, após o sexto mês os enjôos passaram e lembro-me de ter ido à escola até um dia antes do bebê nascer.
Lembro-me da consulta onde pude ouvir pela 1ª vez o coraçãozinho do bebê, da mistura de sentimentos que senti, estava feliz, mas ao mesmo tempo angustiada. Lembro-me também do dia em que fiz a pr imeira ultrasson, logo soube o sexo do bebê: uma menina! Lembro-me do dia da internação, do hospital, de quem estava lá comigo, da anestesia (para mim foi o pior de tudo, pois não senti nada depois, não senti dores da cesariana, apenas uma pequena infecção em um dos pontos, que logo cicatrizou).
Tantas coisas foram acontecendo durante os nove meses que resolvi ficar na casa dos meus pais quando o bebê nascesse, e foi o que fiz. Depois de algum tempo, percebi que estava sempr e sozinha, cuidando de um bebê. Eu tentava a qualquer custo realizar o sonho de me casar, de sermos uma família, mas isso não aconteceu. Depois de dois anos o relacionamento afetivo já não era o mesmo, várias coisas aconteciam e eu fui ficando cada vez mais sem esperança, entre muitas idas e vindas, mágoas, traições, terminamos o relacionamento. Isso doeu muito em mim, pois eu o amava, eu deseja de todo coração estar com ele. Quanto sofrimento, quanta dor, quanto choro...eu deixei de sonhar, deixei de me amar. O que me ajudou a ser forte foi aquele pequenino ser, que, mesmo sem entender, sem nada saber, me deu tanta força! Foi o que não me deixou cair.
Em uma dessas idas e vindas, eu fui levada por ele a uma igreja evangélica (até então eu nunca soube que ele algum dia freqüentou uma igreja). Lá, aceitei ao Senhor e depois de algum tempo, me batizei. Não tinha muito entendimento e o que fiz foram correntes e mais correntes de libertação, eu queria a qualquer custo a restauração do nosso relacionamento, mas não entendia a perfeita vontade de Deus. Nesse período, eu trabalhava no centro da cidade e fui transferida, a meu pedido, para trabalhar em outra loja, da mesma rede, só que no shopping Iguatemi. Mudei de horário de trabalho e isso dificultou a minha ida à igreja, como não tinha compr omissos na igreja e o meu foco era apenas o relacionamento restaurado, não senti falta, no início. Eu sentia um enorme vazio e o tentava pr eencher me envolvendo com outras pessoas, eu queria ser amada, desejada, cuidada. Tive outros relacionamentos, mas ainda estava emocionalmente e fisicamente ligada aquele meu 1º namorado. Ele era a pessoa que realmente importava para mim. Eu não media esforços para estar perto dele, e isso facilitava para que me pr ocurasse e eu não me importava se seria um momento, eu queria estar com ele.
Depois de alguns anos, algo começou a mudar dentro de mim. Comecei a sentir a necessidade de voltar a freqüentar uma igreja, e sempr e orava para Deus pr eparar um lugar, mas pr ecisava mudar a direção da minha vida. Trabalhava até as 10:00 hrs da noite de segunda a sábado e aos domingos até as 20:00 hrs, estava cansada, sem perspectivas e esperanças. Foi quando decidi mudar de pr ofissão, voltar a trabalhar em horário comercial e mudar de empr ego. Deus já sabia para onde eu iria e como Ele faria para me chamar pr a perto. Eu nem imaginava que através da minha filha, eu voltaria aos caminhos do Senhor. Por eu trabalhar ainda no horário entre a tarde e a noite, ela ficava com uma amiga minha, que a levou na igreja. Desta vez, Deus estava pr eparando um novo caminho para eu andar. Lembro-me que no pr imeiro domingo que eu estava livre de trabalho, eu fui com aquela família e minha filha (na época, ela estava com uns oito anos de idade, eu acho) na CEC e aceitei o apelo naquele dia, decidi andar definitivamente nos caminhos do Senhor. Lembro-me da oração que fiz ainda na cadeira onde estava sentada: “Senhor, não quero mais viver neste sofrimento, quero te conhecer verdadeiramente e fazer a tua vontade”. Então fui à frente para selar meu compr omisso com Deus e receber oração.
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