- E aí, Jorge?
- Fala, Carlão! Como tem passado?
- Mais ou menos! Ontem, encontrei um monte de lixo na frente de casa!
- Tem gente que não tem noção! Aliás, fiquei sabendo do Arnaldo!
- Pois é! Morreu asfixiado com um negócio esquisito na garganta!
- E a Inês, então? Soube dela? Mataram o filho!
- Caramba! A humanidade não presta!! Nossa, será que ninguém conhece os Direitos Humanos?!
- Direito à vida, à família, à educação? Ninguém os respeita! Existem movimentos que tentam resgatá-los, como os que repreendem o aborto, mas são muito fracos!
- Direito à vida?! Isso também vale para a gente!!!
- Bem, existem também os direitos que se referem à natureza...
- Nem me fale! Florestas desmatadas, jacarés que viram bolsas, onças que viram casacos... Já ouviu falar do Rio Tietê, em São Paulo? - Já!
- Coisa horrorosa, deprimente!
- Mas existem ONGs, como o Greenpeace, que tentam proteger os elementos naturais. Aliás, essa que eu citei é uma das mais famosas e é bem forte!
- Ainda assim, não é o bastante!
- Cuidado!
Uma rede vinha em suas direções. Nadavam o máximo que conseguiam. Carlos via a morte se aproximando e pensava em sua mulher e filhos. O mesmo acontecia a Jorge. “O que uma rede faz em plena reserva ambiental?”, pensavam eles.
Escaparam. Assombrados, os dois peixes viam o barco fugir ao longe.
Texto do aluno Thiago do 2o EM do Colégio Crescer!
Parabéns pelo texto!