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quinta-feira, 10 de março de 2011

História em capítulos - capítulo 3

Gente, quando descobri que estava grávida, fiquei em choque. Levantei com os olhos arregalados, me deitei na cama, e fiquei pensando, e então tomei coragem de contar para o Gustavo. Ele se levantou, perdeu o sono, o que é muito raro. E começou a ficar com dor de barriga e estômago. O próximo passo foi fazer o exame de sangue para ter certeza de que realmente estava grávida. Quando o resultado saiu, nós falamos para as avós e depois para todas as pessoas. Na verdade nós esperamos  um pouco para falar para a turma toda. Até que chegou o dia que a maioria das pessoas estava sabendo, as pessoas que estavam a nossa volta. Nesse ano, em 2009, planejamos uma viagem para Orlando, EUA. Como havíamos planejado desde junho, não hesitamos em ir, pela primeira vez aos Estados Unidos da América, nossa viagem foi planejada junto com o Chris e a Mari, nossos amigos queridos. Não encontramos nenhuma objeção em relação a saúde do bebê e nem a minha. A Médica falou que poderíamos viajar tranqüilo, obedecendo algumas recomendações, e foi o que fizemos. A viagem foi maravilhosa, depois coloco o diário de bordo para vocês lerem. Quando voltamos em Janeiro de 2010, estávamos empolgados com tantas novidades e com tanta coisa que compramos lá. No dia 13 de janeiro de 2010, descobri que estava com um sangramento, fiquei muito preocupada, dia 13 é o dia do aniversário do Gustavo, logo de manhã fomos ao pronto socorro e descobri lá pelas 11 horas da manhã que o feto não tinha se desenvolvido. Resumindo, não tinha mais um ser pequenino dentro de mim que batia um coração acelerado. Não havia vida em meu útero, a empolgação, os planos, que nome dar se for menino e menina, foram embora com as lágrimas que derramei deitada na maca do hospital ouvindo as palavras do médico que estava realizando o ultrasson. Então me levantei, fui ao banheiro me trocar, e tapando a boca com a mão, para que o Gustavo não ouvisse meu choro alto e que estava explodindo no peito, gritei, um grito silencioso, doloroso, e cheio de tristeza. Ao sair de lá, ligamos para os pais, para a médica, para os amigos, e todos que ligavam para o Gustavo para dar os parabéns, ficavam chateados, pois logo depois vinha a notícia: a Lara perdeu o bebê.
O que falar? Como expressar isso? Olhe para uma criança quando sabe que está prestes a receber um presente que ela tanto deseja, a pessoa que o comprou acaba de chegar em casa e está com um sorriso largo no rosto, pois sabe que vai deixar uma criança feliz, quando presente está chegando às mãos da crianças que tem os olhos arregalados e brilhando de tanta alegria, vem uma pessoa, que não se sabe de onde e destrói aquele presente, na frente da criança, deixa-o em pedacinhos. O que fazer? Somente chorar.

Amanhã tem mais...

Um comentário:

  1. Acredito que quando nos tornamos mães novas palavras aderimos ao nosso dicionário, e não só de palavras abobadas e com cheirinho suave surgem ... as lágrimas aumentam também porque nossa sensibilidade e olhar para o mundo muda! Isso é Deus!
    Por acaso pode uma mãe se esquecer dos filhos que gerou? Que díficil isso é, díficil poder acontecer.... mas se todavia, acaso isso ocorra, jamais Deus se esquecerá dos seus filhos!
    um grande beijo e tô curtindo a Torre!

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