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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Histórias de uma professora

Hoje vou começar a publicar no blog minhas “viagens” na educação. Essas viagens vão desde a inserção na sala de aula, os momentos no corredor, no intervalo, os projetos extraclasses e o olhar diferenciado as viagens para que aquela experiência se tornasse uma “aula”.
Em dezembro de 2000 eu estava terminando a primeira faculdade. E eu estava imersa em uma sensação estranha de abandono. Não sabia o que fazer, onde procurar, o que encontrar e como agir. Eu tinha me arriscado na comunicação social, fiz jornalismo na PUC-Campinas. Foram quatro anos bem agitados e eu estava perdida. Agora que tinha terminado me sentia como alguém que havia completado uma tarefa que não sabia porque a fez, mas que tinha a obrigação de mostrar que sabia o que estava fazendo.
Nessa época eu trabalhava na Motorola e a minha percepção de certo e errado estava fora do eixo, até minha percepção de mim mesma estava atrapalhada e isso, é claro, trouxe consequências desastrosas para mim. Minhas emoções estavam abaladas, meus relacionamentos estavam estranhos e nada durava mais do que alguns dias ou horas e a falta de firmeza no que falava, fazia, e nos relacionamentos me deixavam abalada em relação a quem eu era, ao que poderia fazer, e como poderia conduzir minha vida daquele momento em diante.
Como não tinha mais  a proteção da faculdade, a asa dos professores, não poderia me esconder na ideia de universitária, eu precisa me virar e provar o que poderia fazer. Não estava segura, na verdade estava totalmente insegura. Me sentia um papelzinho de bala amassado jogado pela janela do carro, pois como não estava mais sendo usado para embrulhar a bala, não servia para mais nada a não ser lixo.
Fiquei o ano de 2001 todo sem saber muito bem o que fazer com a minha vida, trabalhando, terminando de pagar a faculdade e namorando.
No final de janeiro de 2002 fui demitida da Motorola, eles estavam passando por uma reestruturação e muitos funcionários  haviam sido dispensados, eu tinha pedido para ser um desses funcionários.
Montei meu currículo, e comecei a procurar emprego. 1 mês, dois meses, 3 meses, 4 meses, fui trabalhar em um “bico” como contadora de histórias no Shopping Iguatemi no mês de julho. 5 meses, 6 meses, 7 meses, 8 meses e o desespero era terrível...







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